Relevo e Vegetação da Grécia

Relevo Antigo

Ásperas montanhas de pedra calcária ocupavam cerca de 3/4 do território. Florestas cobriam as encostas da serra. As maiores planícies ficavam na Tessália, ao norte, na Ática e na Beócia na Grécia central, e na Lacônia e em Messênia no Peloponeso. Os picos das cadeias submersas despontavam no mar formando ilhas.

O Clima na Grécia Antiga

Tinha um clima ameno e agradável. Aproximadamente 640mm de chuva caíam a cada ano, principalmente no inverno. No verão, o povo vivia quase inteiramente ao ar livre. Embora os ventos de inverno fossem frios, os gregos promoviam a maioria dos divertimentos e reuniões públicas fora dos recintos cobertos.


Geologia e relevo

A montanha e o mar são os dois elementos dominantes na paisagem grega. Três quartos do país são cobertos de montanhas e de tal maneira o mar invade a terra, com inúmeros golfos, que o ponto mais afastado da costa dista dela apenas oitenta quilômetros. O relevo tem como principal nó orográfico a cadeia do Pindo, prolongamento das montanhas balcânicas, na direção noroeste-sudeste. Do Pindo partem algumas ramificações, como o maciço do monte Aeta, que se estende, também na direção sudeste, pelos montes Parnaso, Kizeron e Helicon. Na direção leste partem do Pindo duas cadeias que delimitam a bacia da Tessália. Na porção mais setentrional ergue-se o famoso monte Olimpo, com 2.918m, ponto culminante da Grécia. Na península do Peloponeso, separada do continente europeu pelos golfos de Patras e de Corinto, erguem-se os montes de Acaia e Arcádia.
As regiões naturais da Grécia são: a Macedônia e Trácia, ao norte, montanhosas e com planícies litorâneas de origem aluvial; a Grécia central, onde se encontram a Tessália e a Ática, com férteis vales; o Peloponeso, zona muito montanhosa mas com vales litorâneos; e Creta, a maior ilha do país, com montanhas que atingem quase 2.500m de altitude.

Clima e hidrografia da Grécia

O clima é mediterrâneo em grande parte do território, com sensíveis diferenças entre as regiões localizadas a oeste do Pindo, mais quentes e úmidas, e as orientais, mais secas e de temperaturas mais baixas. Nas regiões montanhosas ocorrem climas semicontinentais.
A hidrografia grega é pobre, devido à abundância de solos calcários, que determinam represamentos subterrâneos. Os rios são curtos, com volume irregular durante o ano, não são navegáveis e têm limitadas possibilidades para a irrigação. Os principais cursos fluviais gregos são o Vardar, o Struma e o Nestos, que cruzam a Macedônia e a Trácia para desembocar no mar Egeu.

Rios

A rede fluvial grega varia dependendo da zona. Os rios orientais são de caracter torrencial e seu máximo expoente é o rio Aliakmom que deságua no Golfo de Tesalônica, enquanto que os ocidentais são mais caudalosos e mais constantes, entre os que destacam o Arakhthos e o Aqueloos. A rede hidrográfica helênica, apresenta cursos de águas bastante breves, que desembocam no mar depois de haver criado planícies pantanosas e amplios deltas. Desde a cadeia de Pindo descendem até verter suas águas no Mar Jônico: o rio Tiamis, o Arachthos, com um comprimento de 133 Km, que desemboca no Golfo de Arta, entre marismas e zonas pantanosas; o Aqueloos, com 242 quilômetros de comprimento, que desemboca frente à ilha de Cefalonia. Enquanto descendem para o Egeu: o Pínios, com 227 quilômetros de comprimento; e o Aliákmon, o rio mais longo de Grécia, com 325 Km, que desemboca no Golfo de Salonica, num amplio delta onde se fundem também o Galikós e o Axiós.




Lagos

Entre os lagos destaca o maior de Grécia, o Lago Prespa, ao norte do Pindo, que partilha com seus países vizinhos. Junto a ele está situado o Lago Mikra Prespa. Entre as montanhas encontram-se alguns menores como o Lago Kastoría, a beira da cidade que leva seu nome, no vale alto do Aliákmon; o Lago Vegorritis, situado entre os maciços Voras e Vermion; o Lago Doiranis; o Epiro; os lagos de Langada e Volvi em Macedonia; os lagos Zistonis, ao leste do Delta de Nestos; o Lago Aqulinitsa, na desembocadura do Alfiós; e o Lago Trikhonis, junto à cidade de Agrínion, que está entre os montes situados ao norte do Golfo de Patras.

Flora e fauna da Grécia

A vegetação é tipicamente mediterrânea (pinheiros, oliveiras, vegetação rasteira e matas esparsas) nas regiões meridionais e centrais. No norte prevalece o tipo de vegetação característico da Europa central, com florestas mistas. Nas planícies predomina vegetação arbustiva e herbácea. Nos planaltos do centro e do sul aparecem árvores de folhas caducas, sobretudo o carvalho e o castanheiro. Acima de 200m estendem-se florestas e cerrados.
Nas regiões centrais, sobretudo nas zonas de floresta, a fauna é do tipo centro-europeu, com ursos, lobos, javalis, linces, martas, corças, camurças e vários répteis. No litoral predominam as espécies mediterrâneas, como o chacal, o bezoar (espécie de cabra selvagem) e o porco-espinho. Entre as aves, salientam-se pelicanos, garças, cucos e cegonhas. Muitas espécies do norte da Europa migram para a Grécia durante o inverno.

 Montanhas

As montanhas gregas ocupam um 80 por cento do terreno, as cadeias montanhosas que formam estão constituídas principalmente por rochas caliças, que o tempo e a erosão lhes converteu em crateras, enseadas fechadas, barrancos e grutas, localmente chamadas "katavothra". Uma das mais altas é a do Maciço do Pindo que se desdobra em duas, está situada no monte Smolikas e atinge uma altitude de 2.637 metros; e nos montes do Parnaso, com 2.510 metros no monte Guiona. Continuando pela direção leste, a parte meridional com os Montes do Peloponésio que estendem-se até os altiplanos de Epiro e os relevos de Etolia e Acarmania e a parte que finaliza no monte Eta. Na parte setentrional destaca o Kaimaktsalám e sobre tudo a máxima altitude do país, no Maciço do Olimpo, morada dos deuses, se eleva o Mítikom com 2.917 metros.

O Monte Olimpo

O Monte Olimpo é uma montanha com 2.917 metros de altura, ao norte da Grécia, na fronteira entre a Tessália e a Macedônia. De acordo com a mitologia grega, o Monte Olimpo era a residência oficial dos deuses. Lá ficavam os palácios divinos, construídos pelo deus-ferreiro, Hefestus (também conhecido como Vulcano).
A entrado do Olimpo era feita por um portão de nuvens, protegido por deusas. Lá dentro, Zeus, Hera, Artemísia, Hefestos e dezenas de outros deuses deliciavam-se com néctar e ambrosia, enquanto as Musas tocavam, dançavam e recitavam para eles.
Os 12 deuses mais importantes da mitologia grega eram Zeus, senhor dos raios, Hera, sua mulher ciumentíssima, e seus irmãos Poseidon - também conhecido como Netuno, senhor dos mares, Hades - deus do mundo subterrâneo, Atena - deusa da sabedoria, Apolo - deus do sol, Ares - deus da guerra, e ainda Artemísia, Afrodite, Hestia, Hefestus e Hermes, o mensageiro dos deuses. Nossa! Tinha muito irmão nesta família!
Você sabia que é possível passear à noite no Monte Olimpo, e que do chão brotam chamas que parecem enviadas, mesmo, pelos deuses?




Ilhas

Uma parte essencial de Grécia são suas 427 ilhas que abarcam um total de 25.642 quilômetros quadrados do território nacional. De todas elas só aproximadamente cem estão habitadas. As de maior tamanho são Creta com 8.220 quilômetros quadrados, Eubea, 3.580 quilômetros e Lesbos com 1.750 quilômetros. As ilhas que há nas águas territoriais gregas são resultado do encontro entre o mar e a montanha, que são as partes mais altas de uma cadeia montanhosa hoje submersa.







O Clima

O clima grego é parecido com o de outros países à beira do Mediterrâneo, como a Itália. O inverno é chuvoso e o verão é quente nas terras baixas, enquanto que, nas montanhas, chove bastante no verão e toda a área é mais fria - muitos montes se cobrem de neve no inverno.
A temperatura média anual em Atenas é de cerca de 17º C, variando de extremos que vão de 0º C em janeiro até 37º C em julho (lembre-se que o inverno e o verão são o oposto do Brasil no Hemisfério Norte, ou seja, julho é um mês de verão na Europa, enquanto que janeiro é um mês de inverno).